quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Opinião sobre "Os Adivinhos" de Libba Bray

Sinopse AQUI
Este é um daqueles livros que ou se gosta ou se odeia, a meu ver que não há um meio termo.
É um livro que primeiro temos que gostar ou pelo menos "tolerar" a temática do paranormal, temos que gostar da idade dos protagonistas ou pelo menos querer experimentar essa "etapa", o que foi mais o meu caso já que não é uma faixa etária que esteja habituada a ler, temos que ter a atenção a época em que se passa a história, anos 20, tempos da Lei Seca, Nova Iorque, tempos boémios, de grandes extremos tanto de pobreza como de riqueza, tempos em que as crenças, as novas religiões (ou as velhas) estavam muito enraizadas, o racismo!
Depois desta pequena introdução, entrarei na história do livro.

A principal protagonista tem 17 anos, uma miúda mimada, que cresceu numa família rica ou pelo menos de bem na vida, mas que no fundo é "disfuncional", uma tragédia que ocorreu quando Evie ainda era criança modifica e altera a família, levando a que Evie cresça a causar problemas, a chamar a atenção. 
Houve alturas que pensei que as atitudes dela, era de uma jovem que a última coisa que teve foi o amor dos pais, as suas palavras a sua compreensão, a própria chegou a pensar porque é que os pais não falavam com ela como falava o tio Tito!
É esse causar problemas, é a personagem querer quebrar as regras e as barreiras que a sociedade da época obrigava, é o uso do seu dom, que a leva a ser enviada para Nova Iorque para junto do tio solteiro, começando nessa altura a grande aventura.
Como a sinopse refere, começam a ser assassinadas pessoas e Evie é de um momento para o outro envolvida da "caça" ao assassino!

Enquanto decorre a resolução dos homicídios, vamos conhecendo outros intervenientes na história, todos eles ou a maior parte com o seu dom, uns ajudam no caso outros simplesmente nos é apresentado a sua história, os seus problemas.
Tomamos conhecimento do quanto era complicado um relacionamento nem que fosse só de amizade entre um negro e uma branca.

Gostei do desenrolar da história, sim a Evie é mimada, é inconsciente mas quem não o é aos 17 anos, ainda para mais da classe social que pertence? 

Só houve um ponto que achei meio rocambolesco, não, não foi o assassino ser quem é, não foi colocar "anjos e demónios", foi o Jericho ser quem é! "Oh pah"! Sei que os EUA são uma grande potência, são pioneiros em muitas coisas, foram os primeiros a irem à lua mas Jericho ser quem é nos anos 20? Me poupem!

Quanto à escrita da autora, gostei simplesmente não era necessário era ser tão descritiva!

Agora é esperar pelo 2º livro e ver se Evie cresce como pessoa ou continua a colocar os pés pelas mãos, sem pensar nas consequências! Mas como na vida um acto, tem uma consequência, acredito que ali também...

Em 5 estrelas, dei 4... Venha o próximo! 

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