quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Opinião sobre "Na Cama com um Highlander" de Maya Banks

Sinopse:
Ewan, o mais velho dos irmãos McCabe, é um guerreiro decidido a destruir o seu inimigo. Agora que o momento é ideal para a guerra, os seus homens estão preparados e Ewan quer reaver aquilo que lhe pertence - até que uma tentação de olhos azuis e cabelo negro se atravessa no seu caminho. Mairin pode muito bem ser a salvação para o clã de Ewan, mas, para um homem que sonha com vingança, as questões do coração são um território desconhecido a conquistar. 
Mairin é filha ilegítima do rei e é senhora de propriedades valiosas que a obrigaram a esconder-se e a desconfiar do amor. Os seus piores receios acabam por acontecer quando é salva do perigo mas depois obrigada a casar com o seu salvador, Ewan McCabe, um homem carismático que está habituado a mandar. Mas a atração que sente pelo seu novo marido fá-la desejar o seu toque; o seu corpo ganha vida com a mestria sensual dele. E à medida que a guerra se aproxima, as forças, o espírito e a paixão de Mairin obrigam Ewan a derrotar os seus próprios fantasmas e a entregar-se a um amor que significa mais do que a vingança e a terra.

Opinião:
Olha-se para o nome, e pensamos logo que é um nome sugestivo, sim... Sim... Sugere, e tem realmente o que sugere tão "inocentemente" o título, cama e tudo o que se pode lá fazer, como comer pipocas enquanto se vê um filme. Deixo ao critério de cada um(a), o estilo de filme. 
Deixando o filme de lado e voltando ao livro, quando li a sinopse fiquei com alguma curiosidade mas também fiquei com os dois pés atrás por se um livro de época, o qual tão bem sabem e se lembram, tenho uma quase urticária, porque não gosto da submissão das mulheres naquele tempo, nem da prepotência dos homens, que julgavam que a mulher era sua propriedade, a qual tinha que obedecer mesmo que eles a manda-se fazer o pino contra a raiz de uma cenoura! 
Devo confessar que tive que respirar profundamente, contar até 10 e lembrar-me da época do livro várias vezes, para não "entrar" livro a dentro e dar uma "pórrada" ao Highlander. 
Contudo, depois de realizar o meu momento "Zen", continuei a ler. E sabem que no meio de todas as frases, as palavras e letras, gostei do livro. Gostei mesmo.

A escrita da Maya Banks é fluida, bem escrita que nos faz "devorar" as páginas, só tenho que criticar um pequeno ponto, porém aqui não é culpa da autora mas da editora que neste caso é a Bertrand. E devo agradecer à Patrícia Lopes por me relembrar de algo que me tinha esquecido, a forma muito particular e carinhosa que os Highlander's tratavam as suas mulheres, de "moças", tal nome nunca me fez confusão nos livros da KMM porém aqui a repetição para palavra rapariga, estava a dar-me nos nervos, e perguntava-me porque é que o Ewan não tratava a Mairin pelo nome, depois do esclarecimento vi que a editora fez uma tradução péssima nesse aspecto, retirando a beleza da fala/escrita dos Highlander's! Nota negativa para eles.

As personagens... Ewan, carrega aos seus ombros a responsabilidade do seu clã e Mairin o de ser filha ilegítima de um Rei. 
A personagem masculina, corresponde à imagem que tinha dele quando li a sinopse, mandam, orgulhoso, machão, tudo o que os homens eram naquele tempo porém teve um acto que me deixou de cabelos em pé. Não concebo nem naquela época a humilhação de uma pessoa, mais ainda se ela é a própria mulher, mas redimiu-se desse acto quando Mairin voltou a criar confusão. 
Houve uma situação que achei engraçada, depois de descobrir que amava a mulher, não conseguiu ser o primeiro a dizer "amo-te" parecia que ao ser o primeiro, perdia a sua imagem de macho. A Miarin tinha que se render primeiro ao "ama-te" para ele retribuir, já naqueles tempos os homens pensavam com a sua masculinidade!
A personagem feminina, achava que iria ser mais rebelde, faz-lhe frente é certo, não cumpre muitas das ordem mas achei que ela tinha uma certa venerabilidade e acho que senti mais porque a palavra "rapariga" estava em cada frase do Ewan, levando à sensação que ele a tratava como uma criança e não como uma mulher. Sei que ter passado 10 anos num convento dá os seus frutos, e com isso teve uma educação mais "retraída". O que ri com ela e com o não ser decente beijar de língua. Porém fervia em pouca água e revelou-se uma grande mulher, pois passou por muitas dificuldades.

Conclusão, aconselho o livro, é bom, quentinho e tem acção... Diz na contracapa que é erótico, não é inocente é certo mas o seu principal personagem não é o sexo, o que me agradou bastante... Recomendo... 

Em 5 estrelas dou-lhe 4! Boas Leituras

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